sexta-feira, 14 de outubro de 2011

cobra é resgatada as margens da RN 088, próximo a Jardim do Seridó.

                                         


 Na foto: Sd Reginaldo



Nessa terça feira (11) foi capturada uma cobra que estava no perímetro urbano na RN 088 que liga Jardim do Seridó a Parelhas. Soube através da rádio local que haveriauma cobra num determinado local, onde localizei e verifiquei que se tratava de uma jibóia, mesmo estando de folga do trabalho, ainda assim capturei e acionei a guarnição da Polícia ambiental de Parelhas composta pelos policiais ambientais CB Laurentino e SD Nivanildo.
Todos os procedimentos foram feitos com segurança, logo em seguida os Policiais ambientais fizeram a soltura do referido animal num local seguro, a jibóia media aproximadamente 2,40m.
O sentimento de dever cumprido, isso não tem preço.
Informações adicionais:
- uma jibóia jovem tem em média 1,50m e pode chegar a viver em torno de 25 anos, quando atinge seu tamanho máximo de 4,00 a 5,00 metros;
- é uma serpente considerada mansa, se alimenta de pequenos animais como roedores, aves e lagartos;
- sua dentição é áglifa (dentes laterais serrilhados);
- apresenta uma digestão lenta, que dura em média sete dias; e
- é um animal bastante perseguido por caçadores e traficantes de animais, em virtude do alto valor comercial como animal de estimação (de R$ 1.000,00 a R$ 6.000,00).


terça-feira, 11 de outubro de 2011

TJ-RJ determina que macaco-prego ‘Chiquinho’ retorne ao habitat natural


A 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) determinou que o macaco-prego de nome “Chiquinho” seja entregue ao zoológico, aos cuidados dos órgãos de proteção dos animais silvestres. Segundo o TJ-RJ, ele vivia há 28 anos em uma residência sem autorização e licença dos órgãos de proteção ambiental. Ainda cabe recurso à decisão, que foi publicada nesta segunda-feira (10) no site do TJ-RJ.
Ainda de acordo com o TJ-RJ, o animal foi apreendido na residência de seu dono em 2008, pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), após denúncia anônima. Em seu favor, o guardião do macaco alegou que, embora silvestre, Chiquinho já é idoso e sempre foi tratado como um membro da família, o que inviabilizaria qualquer tentativa de reinserção em seu ambiente natural. Ele foi domesticado desde filhote. O Inea, por sua vez, ponderou que a conduta do autor, por mais bem intencionada que seja, é nociva e ilegal.
No dia 17 de setembro de 2010, a juíza Christianne Maria Ferrari, da 4ª Vara Cível de Petrópolis, na Região Serrana, julgou procedente o pedido do dono. Ela o declarou guardião do animal, determinou que ele fosse devolvido ao seu dono, sendo o autor da ação nomeado depositário fiel do animal até o fim dos recursos na área administrativa.
No entanto, segundo o TJ-RJ, o desembargador Eduardo Gusmão Alves de Brito, relator do recurso do Inea, considerou que houve crime contra a flora e fauna. (Fonte: G1)

Metade das florestas incendiadas poderia ter sido poupada, estima especialista

O Brasil poderia ter poupado metade de suas florestas incendiadas, caso já tivesse regulamentado o uso de retardantes no combate ao fogo. A estimativa é do professor Alexandre Beutling, doutor em comportamento do fogo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 94.521 focos de incêndios de pelo menos 30 metros quadrados foram registrados no país, do início do ano até o dia 6 de outubro. “Infelizmente, enquanto não houver essa regulamentação, o Prevfogo, órgão responsável pela prevenção e combate a incêndios florestais no país, não utilizará esse produto”, disse Beutling à Agência Brasil.
“No entanto, esse é um assunto bastante polêmico, já que existe uma corrente que sempre aponta os impactos ambientais negativos que podem ser causados pelo produto, que é aplicado em uma faixa pequena, de apenas 5 a 10 metros de largura. Testes que fizemos mostraram que a aplicação nessa faixa é muito menos impactante do que a ocorrência anual de incêndios nessas áreas”, explica o professor.
Segundo Beutling, a aplicação do retardante, quando feita de forma correta, atua com 50% de eficácia na redução da velocidade de propagação do fogo e na altura das chamas. “Usando isso como referencial de combate, pelo menos metade da área queimada poderia ter sido poupada”, estima Beutling.
“Mas essas são conclusões a partir de estudos preliminares. Para isso ser [cientificamente] comprovado serão necessários ainda testes complementares, feitos a partir de regras definidas pela própria regulamentação”, acrescentou o especialista.
Os retardantes são basicamente constituídos de água, argila e alguns aditivos químicos que mantêm a umidade da água por mais tempo. A aplicação não é feita diretamente nas áreas onde o incêndio já esteja ocorrendo, mas nos arredores, a fim de evitar que o fogo se alastre.
Apesar de ter estudos preliminares, que mostram situações em que o uso do retardante não é prejudicial, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda não tem respaldo legal que aponte a instituição como responsável por aprovar o uso desses produtos.
“Os incêndios no Brasil ainda são combatidos com meios que não são os melhores. Precisamos otimizar o combate, com maquinários e aeronaves mais adequados. Um combate aéreo efetivo é, no caso de grandes incêndios, a única forma de possibilitar a aproximação dos combatentes de solo”, destacou.
Beutling avalia que, em todo o mundo, apenas quatro ou cinco empresas – uma delas, brasileira – fabricam esse tipo de produto, seguindo padrões de qualidade razoáveis.
Sócio da única empresa brasileira que fabrica retardantes, José Roberto do Carmo, explica que nos Estados Unidos são gastos anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão em combate a incêndios. “Entre 40% e 50% disso são destinados a produtos químicos”, disse ele à Agência Brasil.
Com a regulamentação, é possível que outras empresas do setor químico se interessem pelo negócio. “Cada empresa pode gerar entre 200 e 300 empregos diretos. Se considerarmos os profissionais da área de combate a incêndios, o setor já emprega, no mínimo, 100 mil pessoas”, estima José Roberto. (Fonte: Pedro Peduzzi/ Agência Brasil)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Polícia Ambiental de Parelhas devolve gato-do-mato ao seu habitát natural



 Foi devolvido ao seu habitát natural pelos policias ambientais CB Laurentino e Sd j. Carlos, um animal conhecido popularmente como gato do mato,(Nome científico: Leopardus tigrinus),também conhecido regionalmente por maracaja-í, gato-macambira, pintadinho e gato-do-mato pequeno. Os habitantes de áreas de mata muitas vezes os confundem com o gato maracajá. Este é o menor gato selvagem da América do Sul, com tamanho semelhante ao de um gato doméstico. Patas e cabeça pequenas e cauda longa. Os pêlos são voltados para trás inclusive nuca e cabeça. O peso varia entre 1,5 e 3 kg com o comprimento total entre 60 e 85 cm. A pelagem tem coloração amarelo-dourada com rosetas escuras abertas dispostas principalmente nas laterais do corpo. No dorso as rosetas se fundem formando listras que vão dos olhos à base da cauda. Existem indivíduos melânicos (pretos) que não são incomuns.Ocorre do sul da Costa Rica ao norte da Argentina, ocupando geralmente ambientes variados, desde áreas mais abertas àquelas com vegetação densa. Assim como ocorre com os demais gatos pequenos, é um animal muito pouco estudado. Os dados existentes demonstram ser um animal solitário, de hábitos diurnos e noturnos que se alimenta de pequenos roedores, lagartos e pequenas aves.

A gestação dura de 73 a 78 dias, nascendo de 1 a 3 filhotes que abrem os olhos após o 17º dia e passam a comer sólidos após 55 dias de nascidos. A caça para o comércio de peles e a destruição das florestas é a principal causa de ameaça. É classificada pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como espécie vulnerável, inclusa no apêndice I do CITES e pelo IBAMA como ameaçada de extinção.

O mesmo foi encontrado por populares na rodovia que liga parelhas a cidade de santana do seridó, o mesmo apresentava ferimentos que provavelmente fora provocado por um atropelamento, o "gato" foi socorrido pela polícia ambiental de parelhas e levado ao veterinário Dr. Paulo na cidade de parelhas, onde o mesmo teve que passar por um procedimento cirurgico e após dois dias de observação, ele foi liberado pelo veterinário Dr. Paulo para ser devolvido a natureza.Desde já a polícia ambiental de parelhas agradece e parabeniza o veterinário Dr. Paulo pela iniciativa de prestar os devidos cuidados ao animal.